A voz e a vez dos Batateiros

O Batateiro se vê por aqui!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Jardim Falcão, símbolo do erro



FOTO: Diário do Grande ABC


Por Leandro Giudici

Na tarde desta sexta-feira(23), ex-moradores do Jardim Falcão, antiga Vila de São Bernardo do Campo no bairro Alvarenga, destruída em 22 de julho de 1998 fizeram um ato simbólico em frente à Praça Matriz no centro da cidade. No protesto eles reclamam ainda não terem sido ressarcidos pelos prejuízos e por uma nova moradia.

O local que fica muito próximo às águas da Represa Billings foi desapropriado e demolido em um dia em que a cidade apareceu em todos os jornais do país, as cenas foram de uma verdadeira guerra somente contida pela Tropa de Choque da polícia.
Carros da prefeitura e da imprensa foram tombados, 17 pessoas ficaram feridas

Os 1.500 moradores das mais de 180 residências resistiram contra os 340 policiais, (só da tropa de Choque eram 240), subiram em seus telhados e lajes para impedir que tratores destroçassem seus patrimônios, mas foi em vão. A polícia usou gases e balas de borracha e à medida que retirava as pessoas tornava o Jardim Falcão em poeira e símbolo de uma sucessão de erros.

Na oportunidade, São Bernardo vivia a gestão de Maurício Soares (PSDB na época), os vereadores e deputados se reuniram urgentemente, mas o desalojamento, já avisado antecipadamente não pode ser evitado.

A desocupação chocante, hoje seria desnecessária com a Lei Específica da Billings, que permite a ocupação de áreas de mananciais desde que tenham suas áreas regulamentadas.

Poucos moradores da época compareceram ao ato. Os mesmos, também devem ir à Câmara Municipal no próximo dia 04 de Agosto protestar e pedir providências dos parlamentares.

OPINIÃO

O Brasil tem uma incrível e inexplicável paixão por "coitadinhos".

É sem dúvida e inquestionável que o fato no Jardim Falcão foi um momento muito triste, até porque ver o seu lar, construído com tanto zêlo, amor, reformado e levantado à duras penas é uma cena das mais gregas das tragédias.

Hoje uma estúpida Lei, defendida inclusive ardorosamente por alguns políticos, que é na verdade a rendição a um problema que tomou proporções gigantescas - a ocupação de áreas irregulares de mananciais - regulamentaria uma área que é, sem exagero nenhum, praticamente "dentro" da Represa. Está errado!

Aliás, tudo ali é uma sucessão de erros e acabou lógicamente daquela forma. É como bem diz aquelas frases descoladas de sites de frases motivadoras: "Não existe maneira correta de se fazer o errado".

A administração pública da época, bem como a de muitos outros, desde Tito, Aron, Walter e afins, que permitiram as primeiras ocupações daquelas áreas, depois na demora da contenção dos seus avanços, na demora para a reintegração das áreas e depois tomar o local foi a consagração das "fezes" já feita.

Aqueles moradores apanharam da polícia porque resistiram, e claro, é compreensível suas atitudes, mas não as justitifica e é isso que o brasileiro em sí não aprende, a separar a solidariedade da justiça. Maurício virou a personalização do Satanás, mas foi o ÚNICO que fez o correto, medida paliativa, verdade, mas correta!

Do mesmo jeito que se criaria uma ecatombe de críticas caso algum maluco ou "kamikase" resolvesse hoje retirar o "Bolsa família", na época as autoridades viram estar mexendo num ninho de mamangabas (aquelas abelhas cor de neon que tem no interior ) e resolveram deixar o "erro" se proliferar às margens da Represa. Poluírem nossa fonte de água potável e adiar até quando for possível, aguentar o problema da destruição do Meio ambiente.

Outros mais espertos resolveram tomar partido sobre a ocupação, a defendê-la, oque já calhou em outro erro, a aprovação desta Lei.

E a pergunta que não cala: Reclamam do que se aquilo não os pertencia? Os blocos do muro sim, mas fazer o que com tudo? ... Está vendo? Pela sua surpresa com o questionamento se comprova o que eu disse, brasileiro tem paixão por coitadinhos!
Dai a César o que é de César!

Eu já vi desapropriações feitas do dia para a noite em terrenos com escrituras e afirmo categóricamente aque aquilo sim, é injusto e muito mais triste! Apenas o circo é que é menor!

sábado, 17 de julho de 2010

Bernô é derrotado em Mauá

Daniel Pedra, jogador do EC Sâo Bernardo que faleceu com problemas no coração


Por Pedro Faian

Na manhã deste sábado, o São Bernardo enfrentou a Mauaense, em Mauá, precisando vencer para permanecer com boas chances de classificação, porém sem o futebol vistoso e aguerrido do começo do campeonato, o Bernô foi derrotado pela Mauaense.

Antes do início da partida, respeitou-se 1 minuto de silêncio pelo falecimento do atleta Daniel “Pedra”, além de ter sido levada ao campo uma faixa em homenagem à ele, pelos jogadores do São Bernardo.

Com falhas na marcação, pouca criatividade e visivelmente abatida pelo acontecido da última semana, a equipe alvinegra bem que tentou segurar a equipe local, mas não conseguiu. A equipe de Mauá, que não perdeu nenhuma partida em casa esse ano, fez valer o fator casa e ganhou por 2 a 0, com um gol aos 26 minutos do primeiro tempo e o outro aos 10 minutos da segunda etapa.

Mesmo com a derrota, o Bernô ainda tem claras chances de se classificar, mas terá que vencer seus 2 próximos duelos. Sua torcida, que compareceu em todos os jogos este ano e esteve presente em Mauá, ainda crê em uma reação do Bernô e promete fazer uma grande festa nas arquibancadas do Baetão para empurrar o time no próximo confronto.
O próximo confronto, inclusive, é contra o seu maior rival Palestra, concorrente direto em uma das vagas para a próxima fase. O Clássico será realizado dia 25 (domingo) às 10 horas no Estádio Baetão, com mando do São Bernardo. No primeiro turno, o Clássico Batateiro terminou em 2 a 1 para o São Bernardo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Tigre busca campanha favorável em sua quinta Copa Paulista



O São Bernardo está prestes a iniciar sua quinta disputa da Copa Paulista de Futebol. A melhor colocação do Tigre foi um terceiro lugar, em sua primeira participação, na temporada de 2006. Para 2010, a diretoria já afirmou que, mesmo priorizando o Paulistão de 2011, não deixará de brigar pelas vitórias a cada rodada do campeonato.

A competição conta com a presença do São Bernardo desde 2006, quando chegou à semifinal. Em 2007 e 2008 o Tigre parou na primeira fase. Já, em 2009, ficou em quinto lugar. Em sua história na Copa Paulista o Bernô acumula 74 jogos, tendo 31 vitórias, 14 empates e 29 derrotas.

No último ano a equipe chegou as quartas de final juntamente com o Votoraty. Porém, priorizando a disputa da Série A2 do Campeonato Paulista de 2010, competição na qual o Bernô conquistou o acesso à elite Paulista, a diretoria e a comissão técnica pouparam a maior parte do elenco e promoveram atletas das categorias de base. Com um time formado, em sua maioria, por jovens jogadores, o Bernô venceu a primeira partida em casa pelo placar de 1 a 0, com gol do atacante Danielzinho. Mas, no jogo de volta, na cidade de Votorantim, perdeu por 2 a 0.

Para 2010, o Tigre chega com o alento de ter feito uma boa campanha no primeiro semestre durante a disputa do Paulista da Série A2. A diretoria trouxe seis reforços para integrar o grupo na Copa Paulista. Os meias Andrezinho, Bady e Pio, o volante Matheus, o lateral-esquerdo Maciel e o zagueiro Wellington. Além disso, o técnico Ruy Scarpino promoveu seis atletas da base. Os zagueiros Anderson e Igor, o volante Augusto, os laterais Pará e Thiaguinho e o atacante Reisnaldo, além de, constantemente, dar oportunidades a outros atletas, pratas da casa, no time principal do Bernô.

Neste ano o São Bernardo está no Grupo 4 da competição, juntamente com Atlético Sorocaba, São Bento, Juventus, Palmeiras B, São José, Pão de Açúcar e Sport Club Barueri, com quem o Tigre estreia, no próximo sábado, dia 17, às 15h, no Estádio 1° de Maio, em São Bernardo do Campo.

Os ingressos para o duelo estão à venda pelo valor de R$ 5 somente nos postos autorizados do Tigre: Loja A Esportiva do Shopping Metrópole (Praça Samuel Sabatini, 200 – Centro), Loja Reply (Rua Marechal Deodoro, 2420 – Centro) e no Estádio 1° de Maio (Rua Olavo Bilac, 240 – Jardim Olavo Bilac).

Assessoria de Imprensa - São Bernardo FCL - Gustavo Ellero

Futebol asiático contrata jogador do Palestra

Por Renan Quintanilia

Foto: Roberto Rocha

Destaque e capitão do Palestra São Bernardo nesta temporada, o lateral-esquerdo Tiago Lopes, 24 anos, foi negociado essa semana com o futebol asiático e não disputará o restante do Campeonato Paulista pelo clube. O Al Jazeera Club que disputa a primeira divisão do futebol da Jordânia vai contar com a raça e dedicação do polivalente.

Tiago já vive a empolgação de conhecer o novo clube, "Já sei um pouco sobre o país e a equipe que vou atuar, minhas expectativas são de desenvolver um bom futebol e continuar realizando o que vinha fazendo no Palestra" diz Tiago.

Desde quando chegou ao Palestra, Tiago vem sendo um dos destaque da equipe tanto nos jogos quanto nos treinos. Sempre dedicado e com muita força de vontade ele acredita que deixou as portas abertas para quem sabe um dia voltar ao Dogão, "Estou indo e
deixando as portas abertas para quem sabe um dia ter um retorno ao clube" relata.

A conseqüência desta dedicação reflete nos números. Mesmo atuando como lateral-esquerdo e às vezes de zagueiro, em 9 partidas pelo Palestra ele marcou 3 gols.

Os dois últimos jogos do Alviverde Batateiro foram emocionantes, ambos com gols nos últimos minutos, isso uniu torcida e jogadores como destaca Tiago, "Foi o clube que eu mais me identifiquei, pois é um time de tradição onde pessoas freqüentam os jogos por amor a equipe, independente da situação em que esteja" diz.

Mesmo com sua saída ele acredita na classificação da equipe. "Creio na classificação da equipe, pois o time tem jogadores técnicos e com muita vontade de crescer na vida profissional, além da comissão técnica que faz um excelente trabalho" completa. Após o treino Tiago se despediu dos atletas e amigos. Ele embarca esta noite para a Jordânia.

O Palestra é o 4° colocado no Grupo-6 e tem mais 3 jogos em casa (Jabaquara, São Bernardo e Taboão) para garantir a classificação. Domingo (18) encara o Jabuca às 10h no Baetão.

EC São Bernardo encara clássico regional

Por Pedro Henrique Melo Faian


Foto: Roberto Rocha

Sábado, o verdadeiro Bernô tem pela frente um duro confronto. Trata-se do Clássico Regional contra a Mauaense. O jogo será disputado em Mauá às 10 horas, no Estádio Pedro Benedetti.

Mesmo com um péssimo início de semana, por conta do falecimento do atleta Daniel “Pedra”, o Bernô tem a expectativa de um bom jogo pela 12° rodada do Paulista Série B.

Isso porque a equipe cresceu em seu rendimento na competição. Após ficar alguns jogos sem vencer, o Bernô bateu o tradicional Jabaquara por 2 a 0 no Estádio Espanha, em Santos, casa da equipe rubro-amarela. Além disso, há também uma boa expectativa por se tratar de um Clássico Regional, o que motiva ainda mais os atletas, principalmente os batateiros que não perderam nenhum clássico esse ano. Dos 4 clássico disputados, foram 3 vitórias, 2 contra o Jabaquara e 1 contra o Palestra, e 1 empate, contra a própria Mauaense (foto acima).

A torcida bernardense promete comparecer ao jogo, como tem feito em todos os jogos do time, e promete dar força à equipe neste momento decisivo.

De minha parte, resta esperar o dia do jogo, e partir para Mauá para apoiar o meu Bernô, e claro, sair de lá com 3 pontos no bolso.

sábado, 10 de julho de 2010

O outro lado da moeda

ARTIGO

Por Leandro Giudici

Vida desregrada e sem exemplos de Samudio terminou em tragédia chocante

Dizem que no Brasil, as desgraças e os escândalos são tantos que os assuntos não repercutem porque um absurdo se sobrepõe ao outro. Fato!

São as verdadeiras novelas da vida real. Depois da novela que foi o caso Nardoni há mais de dois meses, agora é o caso de Eliza Samudio, a amante envolvida com o agora ex-jogador do Flamengo, Bruno, que embora não tenha tido seu corpo encontrado, sabe-se que está morta.

Desnecessário dizer que o crime é brutal, apavorante, aterrizador. Se confirmados os relatos do pivete que assistiu a toda a cena, trata-se de uma carnificina selvagem e o vagabundo ex-goleiro flamenguista deve ser punido nos mais altos rigores da lei, embora saibamos que isso no Brasil é apenas modo de expressão, pois amanhã o meliante põe uma bíblia embaixo do braço, se diz convertido e logo seu advogado consegue um habeas corpus por bom comportamento. Foi assim com o traste do Guilherme de Pádua.

Não podemos chamar bem de justiça, porque 'justiça' mesmo, seria se esse energúmeno tivesse a vida retirada aos poucos, com muito sofrimento, muitas pauladas nas costas, um belo chá de socos e pontapés, algumas horinhas no pau de arara e assim vai, até o dia em que o Estado decidisse, aleatoriamente, que sua vida tinha que chegar ao fim. Uma morte lenta e transmitida ao vivo para todo o país no intervalo entre o Jornal Nacional e a novela das oito.

Óbvio que quaquer ato que Samudio tivesse cometido, não justificaria os atos dele (Bruno) ou de quem apenas executou o serviço, independente de quem seja, não muda nada. Mas, convenhamos que estamos falando de uma biscate da mais baixa classe, de uma prostituta das mais rampeiras possíveis. Essa vadia não somente ia para a cama com jogadores a fim de faturar alguma graninha fácil, o chamado 'programa', que as pessoas insistem em chamar de outro nome, como era atriz de filmes pornográficos.

Provavelmente infernizou a vida do desgraçado com quem teve relacionamento e como fruto, uma pobre criança, que tomara Jesus Cristo, nunca saiba quem foram os seus desprezíveis pais, sofrendo depois as consequências que já se sabe.

Não será uma bela oportunidade para os pais de meninas e meninos repensarem a maneira como criam seus filhos? Pensarem nas liberdades concedidas, analisar as companhias com quem os filhos têm amizade, o namoradinho com carinha de malandro que busca a sua filha na porta do colégio?

Aqueles que afirmam que discutir os valores da família é cafonagem não sabem o crime que estão cometendo contra as futuras gerações. Que esse crime sirva ao menos para isso, abrir os olhos de pais relapsos e imbecis, de famílias esfaceladas e asquerosas como a dessa moça.

Há exemplo mais gritante do que este para se conscientizar que a criação interfere diretamente na personalidade e no caráter das pessoas, passe o tempo que passar independente de século?
Família é coisa séria é a escola primordial dos seres humanos, a mais importante, nenhuma formação acadêmica se compara a esta faculdade.

O choro de hoje podia ter sido evitado ontem! Se o bolo não cresce mais, algo na receita está errado, será tão difícil de se perceber? A humanidade caminha para o abismo porque teima em modificar a receita, aliás, modificar não, é preciso repetir a receita que nossos pais e avós usavam. Não é retroceder nos métodos de criação. Afinal, criação boa, é a que dá certo.

Samudio tinha tudo para dar errado, pois nunca teve em casa um espelho de bom caráter que refletisse em sua personalidade. Era uma vagabunda e está onde está! Os pais choram, o Brasil e a mídia internacional se apavoram e o erro persiste...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Feriado de Nove de Julho

Por Fábio Silva Gomes

"Você tem um dever a cumprir", diziam os cartazes pela cidade

Nove de julho é a data magna do Estado de São Paulo, feriado desde 1997. Representa o dia em que os paulistas pegaram em armas para lutar pelo regime democrático no país, durante a Revolução Constitucionalista de 1932. É uma data importante, que rende diversas homenagens, tal qual o Obelisco do Soldado Constitucionalista, que temos no Bairro Paulicéia, em São Bernardo, e a Avenida Nove de Julho, em São Paulo.
Um dia para todos os Paulistas se orgulharem!

Mesmo com mais de dez anos de feriado adotado pelo Estado, muitos ainda não sabem o significado desta data na história do país. No período entre Julho e Outubro de 1932, mais de 35 mil paulistas lutaram contra o regime ditatorial de Getúlio Vargas, iniciado em 1930, que fechou o Congresso e aboliu a Constituição. Destes, cerca de 890 morreram, dentre os quais os estudantes representados pela sigla MMDC: Martins, Miragaia, Drauzio e Camargo. Getúlio ficou no poder até 1945, mas o sangue dos paulistas não foi derramado em vão: uma nova constituição foi promulgada em 1934.

Datas referentes ao período da revolução ou correlacionadas, como Nove de Julho, Dois de Outubro, Vinte e Três de Maio e outras, além de nomes como o dos Generais Isidoro Dias Lopes, Bertoldo Klinger e outros, fazem parte dos nomes de ruas de diversas cidades paulistas. Isto porque o povo tem orgulho destes heróis, partícipes da história do Estado mais rico do país.

O Estado de São Paulo sempre foi um dos mais importantes e influentes do Brasil, sem qualquer dúvida. E a conquista alcançada com o apoio de nossos bravos guerreiros enche de brios da nossa população, principalmente as gerações que se interessam pela história ou que conviveram, direta ou indiretamente, com ela. Este não é um feriado como os outros, mas representa uma vitória de nosso Estado, com uma justa homenagem.

Viva São Paulo! Viva Nove de Julho!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Bairro Assunção volta a respirar


Por Leandro Giudici

Bairro começa a mudar sua cara após anos de abandono

Iniciadas há praticamente duas semanas, as obras na Avenida João Firmino, que cruza praticamente todo o Bairro Assunção devem mudar a cara do bairro em definitivo.

As obras consistem na construção de um canteiro central sobre a avenida, a inclusão de ciclovias nos dois sentidos, recapeação asfáltica, alteração na permissão para estacionamento e por fim, alterações em ruas e cruzamentos adjacentes.
Os moradores locais há bastante tempo se queixam do desleixo da administração municipal com o bairro.

A revitalização acontece paralelamente às obras na Avenida João Café Filho, que está sendo duplicada desde a Rodovia Anchieta, onde tem início, até a Rua Jorge Pires no Jardim Lavínia. Além disso, o viaduto Moisés Cheidd, famoso elefante branco, sem início e nem fim, cujas obras estão paradas desde 1970, também será concluído até o início de 2011.

Com a construção do viaduto que ligará o terminal Ferrazópolis ao Assunção e a duplicação da Café Filho, a previsão é que os moradores, assim como quem queira acessar o Assunção ou a região do Alvarenga - hoje realizada pelas avenidas Capitão Casa e João Firmino - possa agora utilizar a nova via, desestrangulando o trânsito dentro do bairro.

A obra foi uma das promessas de campanha do prefeito Luiz Marinho (PT).

No centro da avenida, com calçadas já deterioradas com poucas e magrelas árvores, haverá um canteiro de flores. Na pista, uma grata novidade: ciclovias, já que por ali passam muitos ciclistas vindos do bairro Alvarenga. Será a 4° ciclovia da cidade. Uma ótima aposta da administração em tempos de trânsito insuportável nos quatro cantos da cidade.

Além do recapeamento do asfalto, já bastante antigo e danificado pela passagem constante de caminhões e ônibus, a via ganhará nova regulamentação sobre o estacionamento de veículos. Haverá um rodízio. No período da manhã, onde o fluxo rumo ao Centro é maior, será permitido estacionar do lado contrário da Avenida. No período da tarde, o inverso. Já que também, a avenida ficará um pouco mais estreita com a construção das ciclovias.

Outra solução inteligente para diminuir o volume de carros, é a inversão das mãos nas ruas próximas, diminuindo o tempo dos cruzamentos. Isso deve ocorrer na confluência das ruas Walter Carlos Zanini e Cristiano Angeli. A primeira deverá ser mão apenas sentido centro. Aquele que necessitar retornar, deverá fazê-lo pela Cristiano Angeli.

O projeto de revitalização do bairro segue um cronograma previsto ainda nos tempos do ex-prefeito Maurício Soares (PT), na época PSB, e ficou engavetada durante quase uma década. As obras deverão fomentar o início de uma maior valorização do bairro.

Há ainda a expectativa sobre o que deverá ser feito na Avenida Robert Kennedy, que liga o Assunção à Avenida Piraporinha, cujo trânsito se complica cada vez mais e ainda a canalização do córrego no centro da via, onde muitos carros já cairam e que a torna pouco atraente.

Antes parte do projeto que levaria o Trólebus do Piraporinha ao Ferrazópolis,a Kennedy pode vir a receber o Metrô de superfície, outra promessa do prefeito Marinho.

Obra tardia, mas ainda muito bem vinda!

As festas de quintal e as tradições familiares

ARTIGO

Fábio Silva Gomes é jornalista, tem 22 anos de idade e autor de oito livros. Nascido em São Bernardo do Campo, preside o "Projeto Origem das Famílias" que já biografou 145 família da cidade, caminhando para seu 4° volume, é colunista dos jornais Leia São Bernardo, União do ABC, entre outros, membro do COMPAHC e colabora com o Bernôtícias.


O século XX foi um século essencialmente familiar. Tempo de transformações relativamente curto para a História, mas longo para quem nele viveu sua árdua luta. Muitas famílias migraram e imigraram com o sonho de uma vida melhor, venceram, prosperaram. Seus filhos se espalharam, o sobrenome se fez, a vida hoje é bem diferente.

Criou-se algo no seio das famílias chamado tradição. Isso não importa se a família veio de outro Estado, se ficou estabelecida na capital antes de vir para o ABC, se conviveu com as fazendas de café do interior paulista. Todos criaram um modo de viver em comunhão que é clássico das famílias desse período, e que hoje não se vê. Os almoços juntos, os primos que se conheciam, a confraternização com os vizinhos, coisas que a sociedade verticalizada e medrosa de hoje não permite. Faziam-se as festas nos quintais, hoje já não dá mais.

Era um tempo de cidades pequenas e famílias grandes, ao contrário de hoje. A família era referência para o emprego que se arranjava, para as compras que se fazia, para os casamentos... tradição familiar, neste caso, não tratava apenas as famílias oriundas e estabelecidas em X, Y ou Z, mas sim das famílias estruturadas que honravam o sobrenome que tinham, tivesse ele a origem que fosse.

Em São Bernardo, uma das "festas de quintal" foi a base para a Festa de São Bartolomeo, que homenageia o padroeiro de Chiozza e que acontece anualmente, todo último domingo de agosto, no Parque Municipal Estoril. É uma festa cinquentenária que hoje congrega as famílias italianas da cidade, mas que começou pequena. São Bernardo, assim como as outras cidades do ABC, teve um salto populacional muito grande com o passar do tempo. Mas ainda possui estas famílias, que vivem como se fossem uma só...

Algo muito interessante que tem ocorrido - e que uma das famílias que pode opinar são os Demarchi, já considerados "a maior família regional residente numa mesma cidade" - são os encontros que muitas famílias realizam, de tempos em tempos. Estes encontros estavam em baixa ultimamente, o que é uma pena, mas é uma forma que as famílias tem de se confraternizarem, conhecerem seus ramos mais distantes, reestabelecerem essa tradição que não pode ser perdida. Conheço pessoas que viajam para longe para participar destes encontros familiares e trazer esta tão bonita união que os ancestrais ensinaram. E quem participa faz questão de mostrar a clássica foto que é tirada, com todo o clã reunido.

Escrevi a biografia de 145 famílias na cidade de São Bernardo do Campo - a maioria italianas ou de alguma outra origem européia - e pude ver o quanto elas são ligadas a estas tradições, que não podem desaparecer. Estou iniciando mais um livro no "Projeto Origem das Famílias de São Bernardo" e a cada dia descubro, relembro, junto mais um pedaço da linda história que tem a região do Grande ABC, e sobretudo minha cidade., Minha luta é perene para que a tradição nunca morra.

domingo, 4 de julho de 2010

Os 80 anos de José Giudici

ARTIGO

Leandro Giudici é natural de Torrinha-SP, ama São Bernardo do Campo, onde reside desde os seis anos no bairro Assunção, é repórter, locutor da rádio web Vozes da Cidade, Assessor de imprensa e torcedor do Palestra de São Bernardo, Diretor de comunicação da Soc. Cultural Brasilitália, membro da igreja Batista, adora carros antigos, futebolista não praticante e colunista do BERNÔTÍCIAS.

Charge feita para comemorar os 80 anos de Giudici


Hoje quero abrir as aspas para falar de uma pessoa que nada tem haver com nossa gloriosa São Bernardo, nunca residiu aqui e raras vezes passou para visitar os parentes ou ir ao Cemitério Jardim da Colina onde está sepultada sua esposa. Afinal, exemplos não se limitam a fronteiras.
Me refiro a meu avô paterno, José Giudici, que no último dia 1° de julho completou 80anos.

Sua história começou na então (e até hoje) aprazível e simpática cidade de Torrinha, no interior Paulista. Uma linda região do Estado no alto do planalto ocidental na região de Jaú.

Neto de italianos por parte de pai e neto de um espanhol sitiante pelo lado materno, nasceu em casa em 1930. O pai, Carlos Giudici, era mestre de obras da Companhia Paulista de Estradas de Ferro que, na época ainda expandia a malha ferroviária no auge da agricultura cafeeira. A mãe, Hilda Moinhos, era dona de casa e costurava pra fora ajudando a manter a família.

José viria a ter mais três irmãos: Lavínia, Juraci e Manoel. Apenas o último ainda é vivo. Lavínia seria assassinada em São Paulo algumas décadas depois. Uma tragédia! Juraci faleceria ainda menina vítima de uma das doenças hoje simples, mas que matavam muito antigamente.

Desde caboclinho, Zezinho era um menino esforçado, jamais se indispunha a ajudar a mãe nos trabalhos domésticos. Ajudava a criar os irmãos, buscava leite na venda, ia a qualquer canto que lhe pedissem. Ajudava o pai em seus trabalhos de carpintaria, ia ao sítio do avô, onde ajudava no plantio e na colheita do café e em outras atividades da roça. Sempre rápido, disposto, habilidoso e disciplinado.
Nos fins de semana ia a igreja Presbiteriana, doada e construída pela família; Uma das primeiras do interior. Desde antes de sair da barriga de sua mãe já mantinha uma comunhão estreita com os preceitos religiosos.

Seu primeiro emprego, ainda em Torrinha, aos 12 anos de idade, foi de ajudante em um consultório médico. Ele mesmo conta entusiasmado o que fez com as dezenas de sacos de exame de urina que se amontoavam em um quartinho fedorento: Jogou todos fora dentro da latrina, para a satisfação total do doutor.

Bom aluno, estudou até o terceiro ano do primário no Grupo Escolar com o professor Ismael Morato - ainda hoje muito recordado na cidadela - ao lado inclusive, do irmão mais jovem do nosso ex-prefeito Tito Costa, que também é torrinhense.
Quando passaria ao quarto ano - na época um grande feito - teve que se mudar para a Capital por conta do trabalho do pai na Companhia.

Chegou a São Paulo menino, veio com a mãe, os irmãos e as várias bagagens, desembarcaram na Luz. Sua primeira residência foi em uma simples casa na Rua Mário Vicente, travessa da Av. Nazaré no bairro Ipiranga. Depois se mudaria para uma casa um pouco maior nas esquinas da Imperatriz Leopoldina e Visconde de Pirajá, o ponto final dos eternos ônibus elétricos dos anos 70 e 80 e que sobreviveram até metade da década de 90. Hoje a rua abriga a estação Alto do Ipiranga.

Ainda com 12 ou 13 anos, passou a trabalhar na confecção de pijamas Wambell, onde seria funcionário por mais de 50 longos anos. Seo Orlando, dono da confecção, ficou abismado com a habilidade do menino canhoto em dobrar lenços.

Na juventude, conheceu a mulher com quem viveria por um jubileu de ouro, Irma Santinello. A moça bonita, olhos verdes, paulistana, neta de italianos, resistiu um pouco mas, com certa insistência, tornou-se sua noiva e esposa. Com Irma, José teve quatro filhos (Douglas, Charles, Jeanqueline e Willian). Este colunista é o terceiro filho do primogênito.

A primeira residência do casal foi à Rua Durval Vilalva, também no Ipiranga. E foi nesta casa que se iniciaram os trabalhos de evangelização com reuniões semanais entre vizinhos e parentes. A sala da casa rapidamente ficou pequena e o irmão Manoel cedeu a parte de cima da casa onde vivia na Rua Côn. José Norberto, alí próximo.

Nasceu então a igreja Pentecostal da qual José mantém-se até hoje a frente fazendo um trabalho espetacular na questão social, de evangelização e que não é exagero dizer, mudou muitos destinos, impedindo que crianças conhecessem os caminhos tortos e fáceis que a vida lhes oferecia.

Logo em seguida, com alguns caraminguás de economia, veio uma grande realização da obra, a aquisição de uma Kombi, essa que seria o grande instrumento da missão determinada de José e sua mãe Hilda: levar as pessoas a conhecerem o caminho cristão.
José, que trabalhava arduamente durante a semana, não dormia até mais tarde aos domingos, levantava ao cantar do galo e com a perua percorria muitas (seria exagero dizer todas) ruas do bairro, especialmente cortiços, casas simples e posteriormente, as favelas para buscar crianças carentes.

O pirulito na saída das reuniões era um incentivo a mais para que elas voltassem na semana seguinte.

Enquanto a família crescia - vinham os primeiros dos oito netos - a obra continuava e o número de membros crescia. Assim, de forma resumida - seriam muitos os detalhes se fossemos citar exemplos - crianças que teriam saboreado o prato frio que a pobreza lhes dava, seguiram por caminho diferentes. E não foram poucos! Nem todos continuaram membros da igreja, mas a maioria levou consigo a retidão que as escolas dominicais e os cultos ensinava.

Alguns viraram pastores, outros cristãos assíduos e alguns nos páram em variados lugares para dizer que foi meu avô, José Giudici, quem os levou para o caminho correto. Algo impagável!
Em 2009, a obra completou 50 anos. Aos poucos, apesar da saúde invejável e a disposição de poucos jovens de 18 anos, Giudici passa a obra para outros sacerdotes que o sucedem, mas se mantém firme e presente ensinando e dando exemplo de como a honestidade, a fé e a lealdade valem a pena. Uma gigantesca herança que a "família" (entenda-se todos os seus próximos) levará por várias gerações.

Hoje, em uma época em que quase tudo está nas mãos com o clicar do mouse ou um telefonema, em que as pessoas mantêm contatos virtuais e se fecham cada vez mais para a individualidade, vale a pena saber e refletir sobre uma história octagenária como essa: que ensina, assim como Zézinho aprendeu na roça do avô e como diz um velho ditado, que sintetiza bem sua vida: "Quem planta colhe!".

Na vida pessoal, onde também se estende a figura de uma pessoa idealista e batalhadora, conseguiu uma boa condição graças ao trabalho massante e metódicamente honesto.

Em 2002 perdeu a companheira que tanto amava, mas deu outra lição, a de que a vida não tem hora e nem idade para acabar. Ergueu a cabeça e conseguiu olhando para frente enxergar um novo amor. Casou-se pela segunda vez em 2008 aos 78 anos com Míriam, senhora com quem vive muito feliz na Praia Grande.

Frequentemente volta a Torrinha, sua terra, onde possui um sítio, reencontra parentes, inclusive alguns tios ainda vivos e aonde à noite pára pra contar aos netos tudo isso que sei.

Ao meu nonno a minha singela homenagem e muitos anos de vida!

sábado, 3 de julho de 2010

Tiago Lopes: "O Palestra é o time da raça!"



Tiago Lopes ao fundo. Lateral marcou o primeiro gol da vitória por 2x1 contra o Mauaense

Um dos destaques do Palestra na última partida diante do Mauaense no domingo (27) e autor do primeiro gol da equipe na vitória por 2x1, Tiago Lopes Catarino, define bem qual tem sido o forte do clube na competição. "O Palestra é o time da raça dentro desta Série B", diz ele, que tem se destacado nas defesa da zaga e na abertura de contra ataques da equipe.

Aos 24 anos, o jogador nascido e criado em Osasco na Grande São Paulo, diz que tomou gosto pelo futebol como a maioria dos garotos, acompanhando o pai atuar na várzea. Tiago se mostra polivalente, ele é zagueiro de origem, mas vem se dando bem pelo lado esquerdo do Alviverde. Em outros clubes por onde passou, como EC Osasco, São Bento, Barcelona, Mauaense, Grêmio Osasco e Ituano, ele já atuou como volante.

O dono da camisa seis do Dogão também já esteve fora do país, na Suécia atuando pelo Orebro, mas segundo ele o momento mais marcante foi o acesso conquistado com o Grêmio Osasco à Série A3 em 2008. O pior defeito no futebol atualmente, Lopes descreve como a situação difícil dos clubes menores. "Os atrasos de salário nos clubes é um grande problema para muitos deles hoje", diz.

Sobre o fato mais curioso que já presenciou, Tiago cita um jogo onde não atuou, assistiu ao polêmico lance em que o árbitro validou um gol marcado pela gândula do Santacruzense diante do Atl. Sorocaba, que culminou no acesso da equipe.

Tiago, que veio sob a indicação do amigo pessoal Brasil Silva agradece a oportunidade e diz ter se identificado com a camisa palestrina. "Agradeço ao meu amigo Brasil, uma pessoa respeitada por todo mundo no ABC por estar aqui, me identifiquei muito com o clube, tenho parentes aqui em São Bernardo e já conhecia um pouco sobre o Palestra", revela. O lateral vai além e engrandece a apaixonada torcida Alviverde. "No dia-dia vamos percebendo que é um clube de tradição, as pessoas que estão aqui, estão por amor, a torcida apoia o tempo todo, é cada dia mais raro essa lealdade. Sei que grandes jogadores marcaram história aqui, o Alex Dias, Zé Roberto, espero marcar meu nome aqui também!", sonha.

O momento mais especial até o momento foi o primeiro jogo diante do São Vicente, quando ele anotou um dos dois gols na vitória por 2x1. Ele considera o Grupo 06 um dos mais equilibrados, destaca o Grêmio Mauaense como uma das equipes mais difíceis e crê não só na classificação como no acesso. "O Mauaense nos deu muito trabalho nas duas partidas, eles possuem muito conjunto. O nosso time é fehcado no objetivo, gostaríamos de dar esse acesso ao clube de presente a torcida", fala.

Além do acesso, Tiago sonha não apenas em marcar história no Palestra e no futebol nacional, diz que seu sonho seria ajudar crianças carentes. "Sonho em ajudar minha família e criar uma fundação para crianças carentes", finaliza.

O próximo desafio e Tiago e do Dogão no Paulistão da Série B é diante do Nacional neste sábado (03) no estádio Nicolau Alayon às 15h pela 11° rodada.

Leandro Giudici - Assessoria de Imprensa PSB

Fala, Bernardino!

Bernardino Milano é filho de italianos da Sicília, batateiro fervoroso, reside no Centro da cidade, ex-boleiro é torcedor do Palestra de São Bernardo, joga boccia e ainda bate suas peladas no campo da Associação. Católico, casado, ele é pai de três filhos, dois netos e é colunista semanal do BERNÔTÍCIAS.

ABCD Maior 4 anos
O Jornal ABCD Maior completou nesta semana (28 a 03) quatro anos de circulação na região do "ABC" Paulista(incluir o "D" é invencionice!).
O veículo, um dos principais, se não "o" principal concorrente do já desprestigiado e amarronzado Diário do Grande ABC, chegou mesmo para ficar. Na boca pequena, entre os jornalistas, o jornal é um dos mais bem reputados na questão profissional.
Na prestação de serviço, o jornal faz um grande papel, explorando principalmente a cultura e o esporte, assuntos ainda pouco atraentes aos olhos da região, mas que aos poucos vai mudando graças a fundamental participação da imprensa!
O fato de ser colorado e seguir tendências esquerdistas não o desabonam. Isso, porque o veículo não é camuflado, portanto não engana ninguém, ele mostra a cara sem medo, e imprensa é isso: Coragem!
Outro dos vários pontos positivos do semanário é por ser batateiro, como nós, é sediado aqui e dedica boa parte dos seus destaques a nossa querida São Bernardo!
Parabéns especial ao seu diretor, Walter Venturini!

Recapeamento da Av. João Firmino
Levando meu filho Enrico a faculdade FEI esta semana, pude reparar que a bela e esquecida Avenida João Firmino, no Assunção, passa por recapeamento. Uma mais que merecida obra ao bairro que apesar de próximo do centro, foi esquecido nos pelo menos útimos 10 anos. Penaliza ver a via que leva o nome de um dos mais ilustres moradores desta terra, ao Deus dará como está. Esburacada, calçadas arrasadas, desarborizada e sem nenhuma regulamentação para publicidade, já se assemelhando a uma 'Estrada do M' Boi Mirim'!
Com a conclusão do Viaduto Moisés Cheidd no KM 23 da Anchieta a expectativa é que a J. Fimino seja totalmente restarurada.

Bichieri D'Oro in concert
Ainda no Assunção, o coral Bichieri D'Oro do meu amigo vinicultor Pedro Rocco se apresenta neste sábado às 16h no Teatro Elis Regina. A apresentação dos 42 membros de um dos corais mais encantodores que conheço, trata-se do 3° Encontro de Corais de Língua Italiana do Estado. O Bichieri cantará musicas tradicionais da região da Toscana.

Lavínia em Obras
Em uma mais que acertada e extremamente louvável ação da prefeitura, o campo do Lavínia EC no bairro dos Casas começa a receber reformas que entre outras coisas deve implantar uma pista de caminhada no campo. Ele será o primeiro de vários campos a receber as benfeitorias. O simpático clube e os moradores do entorno agradecem!

Vera Cruz denovo nas lentes
Os estúdios Vera Cruz, que por muitos anos garantiram a nossa cidade o título de 'Hollywood brasileira' deverão voltar as lentes do cinema. É que o local, um dos mais simbólicos de São Bernardo, receberão uma verba de até R$9 milhões até 2013, o que garantirá que os estúdios recebam diversos investimentos, inclusive a criação de um aqruivo museográfico e a instalação da Fundação Pierino Massenzi, pólo de produção, exibição e qualificação de profissionais para o setor audiovisual. Notícia a ser muito comemorada por nós batateiros!

Palestra em campo!
O querido Alviverde entra em campo neste sábado (03) pelo Campeonato Paulista da Série B diante do Nacional AC, outro tradicional clube paulistano da Rua Comendador Souza. O clima é animador no Palestra de São Bernardo, que no fim de semana passado venceu o Mauaense por 2x1. Forza, Palestra!

Caso Gentilli
E o caso mais comentado nos quatro cantos de Batatópolis, é sem dúvida o caso do repórter do CQC, Danilo Gentilli agredido por GCMs no Cenforpe. Ao prefeito Luiz Marinho (PT) que já pertenceu duas vezes ao mais alto escalão do Governo Lula, faltou muita, mas muita, inteligência no tratamento ao jovem.

ABC da Bola
O site que indicamos nesta semana é o "ABC da Bola" (www.abcdabola.com.br). Um site que aborda assuntos sobre várias equipes e vários esportes da região do ABC. A você, esportista que busca informação do seu clube e não acha, vale a pena conferir!

Semana que vem eu volto com mais notícias e pitacos sobre os assuntos que acontecem em São Bernardo do Campo

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Danilo Gentilli é agredido em São Bernardo por GCM


As mais comentadas do Orkut

O episódio mais comentado das duas últimas semanas na comunidade batateira no Orkut é o caso Danilo Gentilli.

O repórter do humorístico CQC da TV Bandeirantes, foi agredido nas dependências do Cenforpe (Centro de Formação dos Profissionais da Educação) em São Bernardo do Campo por guardas da GCM após tentar gravar uma matéria onde pais de alunos denunciavam o deslizamento de um barranco encostado a uma das paredes da escola que integra as instalações.

Danilo foi abordado de forma agressiva pelos guardas, mas antes disso conseguiu falar com a diretora da escola que pouco soube responder sobre o caso. Alegando que Gentilli não possuia ofício para filmagem do local, os guardas o arrastaram para fora, subindo uma rampa que levava a rua. Nenhuma placa na entrada exigia o requerimento e o portão do local estava aberto quando o mesmo chegou lá.

Ao chegar na rua, Danilo brincou que os guardas já não podiam fazer mais nada, mas foi arrastado novamente para dentro e o portão foi trancado. Exasperado, Gentilli chegou a dizer apenas que estava trabalhando e que queria voltar para casa. Após vários empurrões e pouco diálogo, um dos GCMs agarrou seu pescoço e um "Vamos ver se não mandamos nada" foi ouvido.

Os poucos que defendem a ação dos guardas relatam que o repórter teria desafiado a autoridade deles, mas nenhuma afirmação no entanto foi mostrada na exibição de cerca de 20 minutos pela emissora.

Como manda o cronograma, Danilo procurou o prefeito da cidade. Luiz Marinho os atendeu e o tom foi de bom humor nos primeiros instantes, mas visivelmente irritado após algumas perguntas, Marinho chegou a duvidar que as marcas no corpo do repórter fossem verdadeiras e em seguida passou a bola ao comandante da Guarda, Benedito Mariano.

Gentilli registrou a ocorrência no 3° DP da cidade no bairro Assunção.


OPNIÃO

GCM e Marinho jogam nome da cidade na chafurda

Há muito tempo um caso não despertava tanto a atenção da comunidade que já até se mobiliza para um protesto pacífico no dia em que o programa retornar para cobrar providências da prefeitura. O burburinho correu solto na cidade antes mesmo do programa ir ao ar. A mobilização aliás, parece até inédita, nunca nenhum assunto despertou tanto clamor entre os membros.

Certos ou errados os GCMs e o prefeito foram ingênuos (para não se dizer 'burros') mexendo em um grande vespeiro como este. A repercussão é natural para um dos programas mais assistidos e elogiados da televisão brasileira no momento.

Para não se mostrar injusto, já que lógicamente a gravação sofreu cortes, os procedimentos dos guardas foi por sí mesmo absurdo, ainda mais se tratando de uma emissora de TV e de um programa com grande audiência. O curioso disso, é que os mesmos guardas não demonstram tamanha truculência quando se trata de ladrões e toda espécie de vagabundos à solta na cidade.

A violência usada como repressão a marginais é válida e é como canja de galinha, não faz mal a nenhum vagabundo, mas o repórter não mereceu o tratamento e os ematomas estavam lá, visíveis para se provar que não foi nenhum espetáculo de sensacionalismo.
Além de faltar sabedoria no trato dos guardas, que passarão por inquérito dentro da Guarda, conforme afirmou Benedito Mariano, faltou muita coisa por parte da administração, por isso mesmo os seus representantes, dos guardas à Marinho, deveriam ter sido muito mais humildes. As imagens não mentem, o muro está mesmo por um fio de ceder e por em risco a vida de várias crianças. Uma tragédia anunciada! Fatalmente faltou inteligencia em vários aspectos.

Ao ter sido procurado, o prefeito Luiz Marinho (PT), figura conhecida nacionalmente por já ter sido líder sindical e duas vezes Ministro (Previdência e do Trabalho) no Governo Lula, o chefe do Executivo demonstrou tudo, menos educação, perspicácia e estar interado sobre a cidade que comanda. Não a toa os críticos, desde o início lhe chamam de "forasteiro".

Ao dizer que o local é constantemente fiscalizado pelas autoridades, Marinho mentiu. É notório que ele mal sabia de onde se tratava o local e qual era a real situação. Ao falar das agressões sofridas, Marinho foi deselegante quando levantou suspeitas sobre se as marcas no corpo do repórter não seriam forjadas, justo ele, sindicalista, que já deve ter sentido algumas vezes o cacetete de guardas muito mais truculentos (autônomos pra isso) no lombo.
Por fim, Marinho demonstrou que tira o corpo fora na hora em que jeripoca pia pedindo que Gentilli procurasse o chefe da Guarda. Oras, prefeito você deveria mandar ou pelo menos assim fazer parecer.

Deste modo, o nome da nossa cidade, que poderia estar nos grandes noticiários por belos feitos, se lambuza na chafurda graças a estupidez dos GCMs e do próprio prefeito Marinho, uma vergonha a todos os batateiros!

Quem deve estar soltando fogos é a oposição, pois está provado que Marinho, assim como os porcos - já que falamos de chafurda - quando acuado grita.