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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Danilo Gentilli é agredido em São Bernardo por GCM


As mais comentadas do Orkut

O episódio mais comentado das duas últimas semanas na comunidade batateira no Orkut é o caso Danilo Gentilli.

O repórter do humorístico CQC da TV Bandeirantes, foi agredido nas dependências do Cenforpe (Centro de Formação dos Profissionais da Educação) em São Bernardo do Campo por guardas da GCM após tentar gravar uma matéria onde pais de alunos denunciavam o deslizamento de um barranco encostado a uma das paredes da escola que integra as instalações.

Danilo foi abordado de forma agressiva pelos guardas, mas antes disso conseguiu falar com a diretora da escola que pouco soube responder sobre o caso. Alegando que Gentilli não possuia ofício para filmagem do local, os guardas o arrastaram para fora, subindo uma rampa que levava a rua. Nenhuma placa na entrada exigia o requerimento e o portão do local estava aberto quando o mesmo chegou lá.

Ao chegar na rua, Danilo brincou que os guardas já não podiam fazer mais nada, mas foi arrastado novamente para dentro e o portão foi trancado. Exasperado, Gentilli chegou a dizer apenas que estava trabalhando e que queria voltar para casa. Após vários empurrões e pouco diálogo, um dos GCMs agarrou seu pescoço e um "Vamos ver se não mandamos nada" foi ouvido.

Os poucos que defendem a ação dos guardas relatam que o repórter teria desafiado a autoridade deles, mas nenhuma afirmação no entanto foi mostrada na exibição de cerca de 20 minutos pela emissora.

Como manda o cronograma, Danilo procurou o prefeito da cidade. Luiz Marinho os atendeu e o tom foi de bom humor nos primeiros instantes, mas visivelmente irritado após algumas perguntas, Marinho chegou a duvidar que as marcas no corpo do repórter fossem verdadeiras e em seguida passou a bola ao comandante da Guarda, Benedito Mariano.

Gentilli registrou a ocorrência no 3° DP da cidade no bairro Assunção.


OPNIÃO

GCM e Marinho jogam nome da cidade na chafurda

Há muito tempo um caso não despertava tanto a atenção da comunidade que já até se mobiliza para um protesto pacífico no dia em que o programa retornar para cobrar providências da prefeitura. O burburinho correu solto na cidade antes mesmo do programa ir ao ar. A mobilização aliás, parece até inédita, nunca nenhum assunto despertou tanto clamor entre os membros.

Certos ou errados os GCMs e o prefeito foram ingênuos (para não se dizer 'burros') mexendo em um grande vespeiro como este. A repercussão é natural para um dos programas mais assistidos e elogiados da televisão brasileira no momento.

Para não se mostrar injusto, já que lógicamente a gravação sofreu cortes, os procedimentos dos guardas foi por sí mesmo absurdo, ainda mais se tratando de uma emissora de TV e de um programa com grande audiência. O curioso disso, é que os mesmos guardas não demonstram tamanha truculência quando se trata de ladrões e toda espécie de vagabundos à solta na cidade.

A violência usada como repressão a marginais é válida e é como canja de galinha, não faz mal a nenhum vagabundo, mas o repórter não mereceu o tratamento e os ematomas estavam lá, visíveis para se provar que não foi nenhum espetáculo de sensacionalismo.
Além de faltar sabedoria no trato dos guardas, que passarão por inquérito dentro da Guarda, conforme afirmou Benedito Mariano, faltou muita coisa por parte da administração, por isso mesmo os seus representantes, dos guardas à Marinho, deveriam ter sido muito mais humildes. As imagens não mentem, o muro está mesmo por um fio de ceder e por em risco a vida de várias crianças. Uma tragédia anunciada! Fatalmente faltou inteligencia em vários aspectos.

Ao ter sido procurado, o prefeito Luiz Marinho (PT), figura conhecida nacionalmente por já ter sido líder sindical e duas vezes Ministro (Previdência e do Trabalho) no Governo Lula, o chefe do Executivo demonstrou tudo, menos educação, perspicácia e estar interado sobre a cidade que comanda. Não a toa os críticos, desde o início lhe chamam de "forasteiro".

Ao dizer que o local é constantemente fiscalizado pelas autoridades, Marinho mentiu. É notório que ele mal sabia de onde se tratava o local e qual era a real situação. Ao falar das agressões sofridas, Marinho foi deselegante quando levantou suspeitas sobre se as marcas no corpo do repórter não seriam forjadas, justo ele, sindicalista, que já deve ter sentido algumas vezes o cacetete de guardas muito mais truculentos (autônomos pra isso) no lombo.
Por fim, Marinho demonstrou que tira o corpo fora na hora em que jeripoca pia pedindo que Gentilli procurasse o chefe da Guarda. Oras, prefeito você deveria mandar ou pelo menos assim fazer parecer.

Deste modo, o nome da nossa cidade, que poderia estar nos grandes noticiários por belos feitos, se lambuza na chafurda graças a estupidez dos GCMs e do próprio prefeito Marinho, uma vergonha a todos os batateiros!

Quem deve estar soltando fogos é a oposição, pois está provado que Marinho, assim como os porcos - já que falamos de chafurda - quando acuado grita.

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